Centelha do Universo.
E tão infinito quanto!
Sou uma reinvenção de mim mesmo.
Sou vários ingredientes combinados.
Um homem batido no liquidificador.
E quanto mais batido, mais gostoso (risos).
Um coração com braços e pernas.
Que abraça o mundo e beija seus continentes.
Porque sempre precisará deles depois de mergulhar em suas águas.
Sou um muito obrigado por tudo e um desculpe por nada.
Uma gargalhada no silêncio.
Sou coluna vertebral.
Raiz e nuvem.
Estrela-do-mar.
Sempre uma explosão.
De flores e lágrimas.
De gotas de chuva e ferrero rocher.
Sou uma lareira no inverno.
O sol do verão.
Sou a lua cheia.
Um anjo no inferno.
A glicose na veia.
O olho do furacão.
Sou muito...
E amanhã serei mais!
São Paulo, 11 de julho de 2007.
Não sei por quê, mas nos primeiros tempos em São Paulo eu estava com mania de misturar as palavras. Algumas bizarrices eu anotei:
1. "Aquilo era um norrojo!" - na verdade aquilo era um horror, um nojo.
2. "Eu fiquei envidraçado!" - na verdade eu fiquei embevecido, vidrado.
3. "Isso é uma bostagem." - na verdade, isso é uma besteira, uma bobagem . Acabou virando uma bosta.
4. "Tá arrasado!" - na verdade, eu não sabia se queria dizer que ele estava arrasando ou que eu estava arrasado.
5. "Depende do ângulo de vista." - na verdade, depende do ângulo ou do ponto de vista.
6. "Estou sem um putão." - na verdade, estou sem um puto, um tostão.
EM CARTAZ
A tropa de elite do carnaval baiano: Um catador de lata, um motorista de trio, uma dançarina de carro de apoio e uma cordeira de bloco mostram que a folia dá muito trabalho.
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